Quem tem Diabetes sempre está em busca de uma alimentação que possa ajudar no controle da doença e grãos como a Lentilha, Feijão Preto, Ervilha e Grão-de-Bico são fortes aliados nas refeições do dia-a-dia. Eles podem ser uma excelente escolha alimentar e podem enriquecer o cardápio. Confira os benefí­cios de cada um deles:

Lentilha:

Consumir a leguminosa é uma alternativa nutritiva para quem deseja incrementar as refeição e economizar, a lentilha verde é rica em fibras e a vermelha tem ní­veis mais altos de antioxidantes.

As fibras ajudam a controlar o nível de glicemia, o queé um aspecto muito vantajoso para quem tem Diabetes, até por evitar quadros de hipoglicemia. A gelatina formada por tais fibras consegue captar a glicose vinda do processo digestivo, de modo que atrasa a absorção intestinal do carboidrato e normaliza a sua concentração no sangue, além de ajudar na dieta, pois é rica em fibras e proporciona a sensação de saciedade.

Feijão Preto:

Rico em proteína, minerais ele é fonte de fibras e suas propriedades nutricionais são eficazes no controle dos níveis de açúcar do sangue. O feijão preto também promove a saúde do coração e auxilia no processo digestivo.

Ervilha:

O consumo da ervilha natural proporciona diversos benefécios para a saúde principalmente por possuir maior teor proteico, vitaminas e minerais. Ela possui baixo índice glicêmico, é anti-inflamatórios e antioxidantes. A ervilha contém Niacina, vitamina B3, que auxilia no controle dos ní­veis de colesterol muito importante para a prevenção de doenças cardíacas ela também reduz o teor de triglicerí­deos, induzindo a  redução do LDL, e aumento de HDL.

Grão de Bico:

É um forte combatente da depressão leve, por ser rico em triptofano, o aminoácido precursor da serotonina, substância conhecida por proporcionar o bem-estar. Poderoso, ele é fonte de fibras, minerais (como o fósforo, potássio, zinco, manganês e cálcio), vitaminas do complexo B e Ácido fólico.

Estudos recentes mostram que o grão de bico ajuda a reduzir os ní­veis de açúcar e a aumentar a sensibilidade à  insulina, mas as melhorias só serão substanciais se consumido como uma porção de uma única refeição, ao invés de várias pequenas porções ao longo do dia. Experiente!

Mocinho ou Vilão? É necessário retirá-lo da alimentação? Existem muitos especialistas que são a favor e outros que são contra, mas o equilí­brio em um processo de reeducação alimentar e o acompanhamento de um especialista são fundamentais e só trazem benefícios para a saúde.

Dados da Fenacelbra – federação Nacional dos Celíacos do Brasil afirmam que atualmente no Brasil existem 2 milhões de Celíacos, doença que caracterizada pela inflamação crônica da mucosa do intestino delgado e, que causa grave consequência para quem ingere alimentos com trigo e seus derivados.

Mas, o que é o Glúten?

O glúten é a combinação de dois grupos de proteí­nas: a gliadina e a glutenina, encontradas dentro de grãos de trigo, cevada e centeio e mais precisamente no endosperma, é a reserva nutritiva do embrião da planta.

Como identificar os sintomas da doença:

Um dos primeiros sintomas que caracterizam a doença celíaca é a dor e os incômodos abdominais, acompanhados de inflamação na área da barriga e do ventre, duas caracterí­sticas típicas dos transtornos relacionados à digestão. O cansaço crônico também é outro sintoma da doença celíaca, pois, devido aos problemas de nutrição derivados desta condição, o paciente não conta com a energia necessária para enfrentar seu dia a dia da melhor forma.

Se você tem alguns destes sintomas procure uma especialista, ele é a melhor pessoa para te auxiliar neste caso.

Alimentos que não podem ser consumidos pelos Celíacos:

–  Trigo, aveia, centeio, cevada e malte;

–  Farinha, farelo, gérmen de trigo, farelo de aveia, farinha de rosca, trigo de kibe e farofa industrializada;

–  Pão francês, pão integral, pão de forma e pão doce;

– Cerveja e whisky;

– Molho Shoyo contendo trigo;

– Amendoim japonês, entre outros.

O que os Celíacos podem consumir:

– Arroz (e farinha de arroz e creme de arroz), milho (e maisena), quinoa, amaranto, feijão, ervilha grão de bico, lentilha e trigo sarraceno;

– Batata, batata doce, aipim (mandioca), inhame, cará, polvilho (doce e azedo), goma de tapioca, fécula de batata, sagu e araruta;

– Pães sem glúten, biscoito de polvilho, biscoitos de soja, de arroz, de milho, massas isentas de glúten e tapioca;

– Iogurtes, leite baixa lactose, queijos, leites vegetais (coco, castanhas, gergelim, arroz, soja);

Você sabe o que é Diabulimia? Esse termo une as palavras diabetes e bulimia. A bulimia é um transtorno alimentar que é cerca de duas vezes mais frequente entre as mulheres com diabetes tipo 1.

Geralmente acontece quando as jovens alteram a dosagem de insulina para controlar o peso. A medida perigosa pode provocar efeitos indesejados e que ameaçam a vida como o descontrole geral do metabolismo e sucessivas internações por níveis muito altos ou muito baixos de glicose.

Este quadro pode evoluir para cetoacidose diabética, caracterizada por muito cansaço (respiratório), desidratação, mau hálito e confusão mental. Podendo chegar ao coma cetoacidótico com perda da consciência.

Cinco sinais para identificar a Diabulimia:

  1. Deixar de aplicar ou reduzir as doses de insulina com o objetivo de perder peso;
  2. Amenorreia, é Ausência da menstruaçãoo por mais de três meses;
  3. Preocupação excessiva com a aparência;
  4. Prática de atividade fí­sica em excesso;
  5. Alimentação de forma exagerada e compulsiva seguida de vômitos ou uso de laxantes.